segunda-feira, 24 de maio de 2010

Red Bull de onde memo?



Os fanáticos consumidores de Red Bull têm mais um grandioso motivo para celebrar. Outra razão para contradizer Newton e sua afamada lei da gravitação universal; flutuar e permanecer suspensos às alturas.
Pense você: em se tratando dum conglomerado econômico e produtor de bebidas energéticas sem álcool, o que poderia motivar tal festividade? Seria um recorde de vendas? Não. De faturamento então? Também não. A marca já vale mais que a Google? Não, nada disso.... então o que poderia ser? Estão distribuindo amostras grátis? Nem. Um caminhão da distribuidora tombou logo ali na esquina? Putz, também não. Dose tripla de cafeína? Infelizmente não. Agora já vem com whisky? Seria ótimo, mas não, não e não!
É com imenso pesar, que venho nesta já tradicional coluna esportiva das segundas feiras, informarem-lhes o fato extraordinário que impulsiona tal comemoração, o resultado da grande final da Série A3 do Paulista de futebol. Após a lamentável, porém incontestável vitória por 3 x 0, em pleno estádio da Fonte Luminosa, em Araraquara. Assim como do resultado do jogo de ontem, outra vitória, desta vez por 3 x 2 em Campinas, o Red Bull Brasil sagrou-se o grande campeão da competição.
Onde isso vai parar? Nesta mesma competição, equipes tradicionalíssimas como Comercial de Ribeirão Preto, XV de Jaú, Juventus da Mooca e Portuguesa Santista quando muito, chegaram a assustar os merecidos campeões. Entretanto, graças aos nem sempre tão atentos deuses do futebol e possivelmente a Jah, Javé, Ogum, Alah, ou qualquer outra divindade atrelada a este aspecto tão relevante de nossas vidas (neste momento refiro-me ao futebol), dois times de verdade; times de torcida, camisa e tradição, no caso, XV de Piracicaba e a vice-campeã Ferroviária de Araraquara, ao menos obtiveram o acesso à A2.
Puta vida! O que mais me causa irritação, é perceber que este, aparentemente é um processo sem volta, mesmo para os grandes clubes do país. Os tradicionais times, aquele pertencentes à bairros, à cidades e às "gentes", perdem espaço. Times que mais parecem empresas transnacionais, ou melhor, empresas que têm, ou são times, conquistam mais consumidores, uma meia dúzia de estúpidos aficionados de asas,  e vez em quando, beliscam algum caneco.

5 comentários:

  1. Vejam o que é o Racing na Argentina hoje...

    O quadrangular da A3 que tinha os XV, (o de Jahu é que é o glorioso) o Comercial...vários times de tradicão, história...

    Mas...
    O pão de acúcar é A2 no paulista. O Red Bull subiu, o Sto André cumpriu com o papel e vendeu o bom time e tudo mais

    Fora os vários times que fecham depois do paulista...

    Sobrou o Linense do Guto pra honrar o esporte bretão.

    Lamentável

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  2. Rapaziada...

    Infelizmente o futebol não é mais aquele narrado por Odete Seabra onde o futebol fazia parte do cotidiano, ou melhor, era quase a forma pela qual as pessoas se sociabilizavam! Os tempos sao outros! Artur pode falar melhor que eu, mas ja que sou eu quem escreve: estamos em crise!

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  3. Catatau, vi seu post e lembrei de um blog mto fmz, pode ser usado como referência para suas proximas postagens futebolisticas...
    Destaquei essa pagina pela pixação na entrada do Grêmio Prudente e da torcida juventina:

    http://torcida2.blogspot.com/search?updated-max=2010-04-26T15:25:00-03:00&max-results=3

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  4. Putz.... Chico!! É isso ai!!

    Que firmeza esta intervenção destes caras!!

    Graças a Deus deu tudo certo pro Santo André!!

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